domingo, novembro 08, 2009

ROUBARAM-ME TUDO QUANTO TINHA

Poucos acreditavam que isto pudesse acontecer, ou então que pudesse acontecer desta forma. Vemos a nossa terra transformada num couto de caça de meia dúzia de larápios, e vemos a polícia a assobiar para o ar. Aliás a verdade é que em nem vemos a polícia e quando a vemos é na caça à multa!
Entre um pavoneante passeio pela Av. 1ª de Maio em Seia, uma multa de estacionamento a um carro que não atrapalha ninguém, uma operação stop, ou uma operação de investigação aos larápios, certamente quem de direito exclui esta ultima.
Quando éramos mais pequenos fomos criando a ideia, que os polícias são aqueles que perseguem e prendem os maus, os ladrões! Agora que somos crescidinhos e já não acreditamos no Pai Natal, sabemos que não é assim. Vivemos num país onde há um sistema de justiça que não funciona. Há uns quantos que se sabem organizar muito bem, invocam interesses corporativos, defendendo apenas o que lhes interessa, e apadrinhando um muito perro e que cumpra todos os objectivos, menos o de fazer justiça. Neste mesmo pais tem mais vantagem ser ladrão que ser polícia. Desgraçado do polícia que dê um tiro a um ladrão que anda é roubar. É triste mas é assim! Temos dois caminhos: ou somos uma cambada de conformados chorosos, ou somos defensores convictos daquilo que deve ser feito para minimizar os erros deste sistema que nos sufoca. Alguém tem que decidir o que os guardas da GNR devem fazer, e é nosso dever condicionar essa decisão. Vamos fazer pressão sobre quem decide, para que quando tiver que decidir entre enviar uma patrulha na caça à multa a quem anda a trabalhar, ou vigiar os larápios, tenha a sua decisão facilitada.



Este é o rosto da desilusão. Toda a vida foi pastor, a única coisa que saber fazer é guardar cabras, a única coisa que lhe trás alegria e sentido è sua vida é guardar cabras, é por isso que o titulo deste post não tem nada de exagero: “Roubaram-lhe tudo quanto tinha”. Já o disse e repito-o, se este homem se render e conformar com a situação, não ficará por cá muito tempo.
Já depois de escrever as primeiras linhas soube do novo assalto: agora foram chocalhos. Em tempos idos a solução para tudo isto seriam sinos a rebate, mas para ridículo da situação, até já esses roubam!. Passaram-se mais coisas (tristes) neste país “pequenininho”, apareceram por aí varas de criminosos poderosos que nunca são acusados de coisas nenhuma, e se esses são intocáveis, parece que já nem os ladroezecos o são.
A GNR depois do abaixo-assinado, tanto quanto sei, passou de invisível a visível, já não é mau!

1 comentário:

Um Português disse...

Vê-los passar não interessa, o que interessa é vê-los actuar, mas isso é difícil, principalmente quando não se procuram provas, coisa, que dá muito trabalho, e assim vai o nosso pequenino Portugal, que só aceita o que não interessa nos seus Pais de origem.