Isto só me apetence dizer uma coisa: "Deve haver malta que não tem mais o que fazer...". è verdade que não estamos bem entregues, nem ao Concelho que pertencemos nem ao Distrito (e lá vem à memória o cromo do Francisco Assis...), mas agora mudarmos de cavalo para burro!Pois atentem bem a esta notícia do DN:
"Loriga quer reaver estatuto de concelho perdido em 1885 e já circula uma nova petição

Loriga, vila e sede de concelho desde o século XII, "pagou caro pelo apoio aos absolutistas contra os liberais" e em 1885 deixou de ser concelho e foi integrada no município de Seia. Mas a ideia de reaver o estatuto concelhio nunca abandonou os habitantes desta vila a mais de 700 metros de altitude e já circula nova petição.
"Loriga tem de mudar, Loriga precisa de voltar ao desenvolvimento que teve nos anos 50. Loriga merece ser concelho. Loriga, Alvoco da Serra, Vide, Teixeira, Sazes da Beira, Valezim e Cabeça são as freguesias que irão pertencer ao concelho de Loriga", lê-se na petição que esta semana voltou a colocar a questão na ordem do dia. Pedro Amaro, o primeiro subscritor, garante que "Loriga e a região estão fartas do abandono que Seia nos tem feito ao longo dos anos". António Conde, outro subscritor, lembra que, "desde o famigerado ano de 1855, que Loriga é vítima dos poderes central e municipal".
"Passados 142 anos, a vila e a região continuam a cumprir a pena à qual foram condenadas, como se estivessem a pagar juros", diz outro peticionário. A intenção tem o aval do presidente da junta de freguesia. António Maurício lembra que "há concelhos mais pequenos que a freguesia e seria justo restaurar o concelho, até para ganharmos o desenvolvimento que ainda não temos". O autarca lembra que a vila "dispõe de todas as infra-estruturas que um concelho deve ter", mas reconhece que "apesar de a luta ser justa, dificilmente irá avante até porque cada vez há menos população".
A questão já havia sido retomada em 1997 e na altura os promotores garantiam que "se o concelho de Loriga não for restaurado, em poucas décadas a região estará repleta de aldeias fantasmas". Já então se reconhecia que "em nome de toda a lógica administrativa, democrática e política, o problema tem que ser resolvido. Só assim a região terá futuro". Mas como refere o autarca, "hoje há cada vez menos população".
Juntas, as sete freguesias não somam sequer 3 mil habitantes e a criação de novos concelhos "ou a extinção de municípios não está na ordem do dia", garante o secretário de Estado da Administração Local. José Junqueiro lembra que "a discussão começou no último congresso das freguesias e é uma discussão que terá que ser feita, mas para a qual serão precisos muitos contributos e reflexões". Junqueiro respondia ao presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Paiva que sugeriu a "extinção, por incorporação de muitos concelhos pequenos que não tem dimensão suficiente para alavancar grandes projectos", disse Paulo Marques. Mas para o governante "é uma questão difícil e de muita sensibilidade. Terá que ser discutida mas de forma aberta e ampla, até para não ferir susceptibilidades". "
"Loriga tem de mudar, Loriga precisa de voltar ao desenvolvimento que teve nos anos 50. Loriga merece ser concelho. Loriga, Alvoco da Serra, Vide, Teixeira, Sazes da Beira, Valezim e Cabeça são as freguesias que irão pertencer ao concelho de Loriga", lê-se na petição que esta semana voltou a colocar a questão na ordem do dia. Pedro Amaro, o primeiro subscritor, garante que "Loriga e a região estão fartas do abandono que Seia nos tem feito ao longo dos anos". António Conde, outro subscritor, lembra que, "desde o famigerado ano de 1855, que Loriga é vítima dos poderes central e municipal".
"Passados 142 anos, a vila e a região continuam a cumprir a pena à qual foram condenadas, como se estivessem a pagar juros", diz outro peticionário. A intenção tem o aval do presidente da junta de freguesia. António Maurício lembra que "há concelhos mais pequenos que a freguesia e seria justo restaurar o concelho, até para ganharmos o desenvolvimento que ainda não temos". O autarca lembra que a vila "dispõe de todas as infra-estruturas que um concelho deve ter", mas reconhece que "apesar de a luta ser justa, dificilmente irá avante até porque cada vez há menos população".
A questão já havia sido retomada em 1997 e na altura os promotores garantiam que "se o concelho de Loriga não for restaurado, em poucas décadas a região estará repleta de aldeias fantasmas". Já então se reconhecia que "em nome de toda a lógica administrativa, democrática e política, o problema tem que ser resolvido. Só assim a região terá futuro". Mas como refere o autarca, "hoje há cada vez menos população".
Juntas, as sete freguesias não somam sequer 3 mil habitantes e a criação de novos concelhos "ou a extinção de municípios não está na ordem do dia", garante o secretário de Estado da Administração Local. José Junqueiro lembra que "a discussão começou no último congresso das freguesias e é uma discussão que terá que ser feita, mas para a qual serão precisos muitos contributos e reflexões". Junqueiro respondia ao presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Paiva que sugeriu a "extinção, por incorporação de muitos concelhos pequenos que não tem dimensão suficiente para alavancar grandes projectos", disse Paulo Marques. Mas para o governante "é uma questão difícil e de muita sensibilidade. Terá que ser discutida mas de forma aberta e ampla, até para não ferir susceptibilidades". "
Como dizia o Outro: "E esta hein!"